terça-feira, 29 de março de 2011

Marcha Funebre


Eu caminhava sobre gelo
As trevas pareciam ser só minhas
Do meu porão  nasceram às trevas
Estas me levaram ao caos

No palácio das ilusões,
 eu andava pensando friamente na minha vida
Um dia eu espero e conheço uma ilusão,
isto me levou a querer  ter uma fuga eterna

No gelo conhece o medo
No fogo a mentira
No vento o susto
Na terra as malditas mentiras
dos que mentiram para mim neste solo.

Nesta música lenta eu andava
No cemitério eu me espanto
Está música me leva além
Das trevas ao fim
Nesta lenta marcha fúnebre.

terça-feira, 22 de março de 2011

Mundo Perdido


Caminhava lentamente em uma rua de pedras
A estrada parecia sem fim
O lamento do meu sofrimento parecia me fazer cair
Quanto mais andava piores as coisas ficavam


Na estrada errada em um mundo perdido...
Como me salvo? Aonde estou? Memórias perdidas de
prantos e sufocos
Não sei aonde estou, perdido no mundo pensamentos
de sair deste poço profundo

Só minha escuridão me salva da dor
deste mundo em que me perde
E agora? Tento mais uma vez?
Há muita peversão, não sei se
vou sobreviver...

domingo, 20 de março de 2011

Preso no gelo




Sentia meu coração congelar
O tempo parecia parar
Um vento frio correu em minha direção
Olhei pela janela...
Fiquei a pensar, o que pode existir além do mar?

Enquanto isso eu espero
Na certeza de que não irei no cemitério,
pois os mortos ressucitarão um dia
Presos neste chão, presos no lamento de
um sofrimento de uma lágrima profunda.

O frio me comove
O gelo será eterno em mim
Tempos frios e morbidos estão por vir
Então eu espero, na certeza de que não irei no cemitério.

Não choro pela morte dos outros,
pois não chorarão quando eu morrer
Minhas lágrimas sejam sinceras
Preso no gelo, obscureço o meu lamento.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Poço de Memórias



Estava passando lentamente por um campo de flores negras
Vi que minha vida foi de longe cruel
Uma lástima sobre a terra
Um desejo pela morte
Injusto seja minha vida
Justa será minha morte.

Desejo pelo obscuro
Lamento pelo poder
Obscurece o destino
Onde só lamento

Vivo nas trevas
Fujo do dia
Vivo a margem nas sombras
Analiso de longe a vida

Sou personagem da minha própria história
Vivo um conto de terror inimaginavel
Fantasmas do passado me assombram

Poço de memórias perdidas
Falsas ilusoes
Respectivas memorias me fazem sofrem
A cada dia do meu amanhecer.

quarta-feira, 9 de março de 2011

TUDO VAI PASSAR


Tudo Vai Passar

Tem dias que acordo com vontade de me enterrar
de Olhar além do luar
De viver obstinado
De pensar em me matar

Nao sei o que quero
Nao sei aonde vou
Nao sei os motivos de ir longe

Nao posso descrever os momentos
Nao sei o que se passa comigo
Nao sei se sou um anjo caido
Nao sei se tudo irá passar
eternas mascaras caidas...

Sombras do passado
Luzes malditas
Sangue escorre dos meus olhos
Me vendo ao luar
Para minha alma trilhar
Caminhei sobre fogo e gelo
Para uma conclusao chegar
A verdadeira felicidade em minha vida não há

Eu morre dentro de mim e só me resta o vazio
Nas trevas andar
Onde me perderei para sempre
Onde ficarei na espera...

Onde nao sei se um dia sairei desse mar de trevas
Nessa hora com soberba não sei se encararia um momento desses
Um devanio é o que habita minha mente.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Anjo Filandês.



Anjo Filandês

Andava perdido sempre na mesma estrada
Não sabia o que sentia
Não sabia o que queria
Não sabia o que era certo o que era errado
Tinha o céu mais queria o inferno

Na vida se sacrificando
Vivendo, lutando, guerreando
Na chuva sofrendo... quis lamentar
Uma tristeza que não podia parar

Na chuva fiquei até me arrasar
Na certeza que queria me afogar no mar
No fogo derreto meu corpo para queimar nas cinzas
Na certeza que meu coração tritura nesse mar das trevas

Nas cinzas da noite me descubro
As cinzas da noite não acabaram...
No chão me enterro na pressa
Na eterna certeza que caminharei no cemitério.

Caveira de Azar

Vivia em minha vida
Trazia o azar
Vivia vindo dando o azar

Morava na minha mente a tristeza da noite
Quanto mas fundo ia mais triste ficava
Tendo que abandonar o passando
Fugindo e vagando sempre...

Minha vida um lamento eterno
Querendo viver...
Queria me ajudar, mas so faço lamentar
Vivo fugindo...

A tristeza na noite me faz lamentar...
Dos lamentos nasce a esperança e euforia
Dos dias e noites so sei lamentar
Sem motivos para viver...

Uma tristeza sem fim
fico a lamentar
Tenho como simbolo uma pequena caveira

Dias de lamento
Tempo perdido
Tempo em vão jamais esquecio

Tempo triste, tempo maldito
Preso no porão de memorias
Para sempre neste tempo frio
Vagando lentamente no gelo
Memorias inacabaveis
Preso com memorias para sempre
Preso sozinho no gelo eternamente.