segunda-feira, 7 de março de 2011

Anjo Filandês.



Anjo Filandês

Andava perdido sempre na mesma estrada
Não sabia o que sentia
Não sabia o que queria
Não sabia o que era certo o que era errado
Tinha o céu mais queria o inferno

Na vida se sacrificando
Vivendo, lutando, guerreando
Na chuva sofrendo... quis lamentar
Uma tristeza que não podia parar

Na chuva fiquei até me arrasar
Na certeza que queria me afogar no mar
No fogo derreto meu corpo para queimar nas cinzas
Na certeza que meu coração tritura nesse mar das trevas

Nas cinzas da noite me descubro
As cinzas da noite não acabaram...
No chão me enterro na pressa
Na eterna certeza que caminharei no cemitério.

3 comentários:

  1. Traços de uma imagem interior confusa, determinativa que mostra sentimentos do autor... Interessante frisar a parte de que as rimas mesmo nao seguindo a linha tradicional, faz com que dê mais ênfase na historia a ser relatada!
    Adorei o poema.. espero ler mais com tais temas!

    ^^

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